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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Eu falo melhor com os olhos fechados

Quem sabe dizer porque fechamos os olhos quando oramos? É realmente curioso, mas funciona. Quando as cortinas baixam, digo, quando cerramos as pálpebras, saímos a procurar as palavras no escuro, ou será elas que nos vêm ao encontro? Quando menino eu ia as reuniões de oração e me lembro que alguém me perguntou onde eu havia aprendido a orar daquela forma; não me lembro que resposta eu dei. Mas é fato que na oração meu pensamento flui melhor. Engana-se quem aliena a espiritualidade do raciocínio, aliás o apóstolo Paulo em sua carta aos crentes romanos diz: Oferecei os vossos corpos a Deus como sacrifício vivo, santo e agradável que é o vosso culto racional. Há um texto nas escrituras(vou ficar devendo a referência) que Deus diz através do profeta que não vai conduzir o seu povo como se fossem mulas, ou seja, controlando por um cabresto, mas que vai apelar para o seu entendimento. Tanto no passado quanto no presente, líderes religiosos tentam remeter as pessoas a uma espiritualidade onde a razão não tem lugar. Como substituto instala-se o medo e seus adereços. O apelo divino é dirigido a razão dos homens. Deus convida os homens a arazoarem com ele. Enquanto isso, alguns daqueles encarregados de falarem a palavra de Deus, amedrontam os fiéis com artifícios superticiosos. Antes que você ''baixe'' a cabeça para seguir cegamente um líder humano eu o convido a fechar os olhos e falar com Deus.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Por que não devemos julgar

Com frequência somos solicitados a dar alguma opinião sobre um líder, um grupo, uma doutrina. É possível que aquele ou aquela que indaga, procure sinceramente uma resposta também sincera. Aqui reside a dificuldade. Em que consiste a minha opinião. Não seria melhor pedir um tempo para nos pronunciarmos. Tempo esse em que investigaríamos melhor o caso. Dar opinião é fácil, difícil é expressar uma opinião livre de julgamentos carregados de pré-conceitos. Jesus nos alertou sobre o perigo de proferirmos julgamentos, dizendo que seríamos medidos com a mesma medida que usamos. Nossas opiniões são, em geral, precipitadas e montadas em aparências. E como as aparências enganam! Nossas opiniões não consideram o todo da questão; concentram-se em detalhes, as vezes num único, justamente aquele que mais nos irrita. Quer ter e proferir uma opinião que se aproxime da realidade? Evite opinar; se não conseguir evitar, procure conhecer outros aspectos que envolvam a questão em pauta e livre-se de fazer um julgamento sem conhecimento de causa. O livro de Provérbios diz que até um tolo quando se cala, se passa por sábio. Até a próxima.